quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Sugestão de rotina:



  •  Educação infantil:

· Acolhida: saudação, oração, guarda de material, músicas, etc.
· Quadro de rotina
· Rodinha (conversa sobre como eles estão, hora da novidade, etc.)
· Calendário (dia, mês, ano, aniversariantes, etc.) e tempo;
· Chamada interativa ou “Quantos somos?”
· Escolha do ajudante do dia;
· Retomar o dever de casa do dia anterior (cada um deverá mostrar o que fez, o que mais gostaram de fazer, etc. Caso algum aluno tenha feito de forma incorreta, retomar com ele num momento oportuno para que ele corrija ou refaça caso seja necessário)
· Atividade de sala (individual, grupo, desenho, informática, vídeo, jogos, brincadeiras, pintura, modelagem, etc.)
· Parquinho
· Lanche
· Escovação
· Atividades de sala
· Dever de casa (passando dever de casa)
· História
· Relaxamento com música

  •  Ensino Fundamental

· Calendário (dia, mês, ano, data cívica, aniversariantes)
· Quadro de rotina
· Dever de casa (passando e explicando o dever do dia)
· Agenda
· Chamada
· Dever de casa (correção dos deveres passados em dias anteriores)
· Atividades de sala (individual, grupo, informática, vídeo, jogos, brincadeiras, pintura, caderno, livro, etc.)
· Lanche
· Escovação
· Recreio
· Atividades de sala
· Organização da sala

Biibliografia
AROEIRA, Maria Luísa C.; SOARES, Inês B. & MENDES, Rosa Emília de A. Didática de pré-escola: vida criança: brincar e aprender. São Paulo: FTD, 1996.

MORANGON, Cristiane. Um quadro de rotinas. Revista Nova Escola. Edição nº160. São Paulo: Editora Abril, março, 2003.

SANT’ANA, Ruth B. Rotina e experiências formativas na pré-escola. GT: Educação de crianças de 0 a 6 anos.nº 07. Tese (Doutoramento em Psicologia Social). Pontícia Universidade Católica, São Paulo, 2002

SIGNORETTI, A. E. R. S.; MONTEIRO, K. K & DAVÓLIO. R. A. C. Rotina escolar: orientações para professor e aluno organizarem as atividades diárias. Revista do professor. Porto Alegre, jul./set. 2000.

Métodos Pedagógicos Quadro Comparativo

Existe uma diferença entre a escola que é partidária de uma teoria pedagógica e uma escola que adota um método pedagógico, ou seja, a instituição pode seguir determinada teoria de aprendizagem, usando a base teórica de determinado método para guiar seu currículo ou a escola pode trabalhar em sua totalidade com esse método, guiando totalmente sua ação pedagógica por ele.

Não é raro, hoje em dia, as escolas que seguem a linha de pensamento Construtivista e usam o Método Fônico por exemplo, ou as escolas que seguem a linha Montessoriana mas mesmo assim dividem seus alunos por faixa etária tradicionalmente. 

O importante aqui é especificar a base do pensamento de cada Método, o pensamento central, pois na sala de aula é de extrema importância que o Professor saiba as razões de sua pratica, o porque de determinada atividade, como agir em situações adversas... E para isso é indispensável que a Escola e o Professor tenham uma visão clara do Método que irão adotar, mesmo que em parceria com outros métodos.

Construtivismo: O conhecimento é construído a partir da interação entre a criança e o meio, o professor segue como mediador, facilitando, guiando essa criança no seu próprio caminho rumo ao desenvolvimento. Para Piaget é fundamental permitir que a criança desenvolva suas próprias teorias e hipóteses a respeito da escrita para garantir o raciocínio, mas nunca com repetições mecânicas de conteúdo. ( Algumas escolas adotaram o pensamento Construtivista mas mantem em seu currículo atividades de repetição e treino do alfabeto por exemplo, trabalhando de maneira atual, levando o aluno a uma maior interatividade com o texto, mas mantendo em certos pontos atividades tradicionais). Na alfabetização o Construtivismo usa o método global, apresentando o texto ou a palavra em sua totalidade, permitindo assim a assimilação da palavra sem o trabalho individual das famílias, das vogais, consoantes etc... Esse contato se faz de forma natural conforme a criança vai aproximando seu mundo do universo da escrita e da leitura.

Montessori : Na alfabetização usam o método fonético, apresentando a letra com o som, associando o som a uma imagem conhecida. ( Muito usado em todas as escolas independente do Método adotado pela instituição.) O Professor representa a ligação entre o material e a criança, usa-se muito os sentidos, materiais como blocos de madeiras, cubos, tudo para propiciar o equilíbrio da criança com seu meio. Não é apenas uma técnica de alfabetização mas um Sistema, que tem como princípio desenvolver a inteligência. A compreensão das coisas a partir delas mesmas, a liberdade da criança, o desenvolvimento da totalidade da personalidade.

Freinet : Ao invés de se preocupar com a exatidão gramatical ou o aprendizado buscado no Método Tradicional ele trabalhava muito mais com a criatividade dos alunos, procurando estimular a capacidade de expressão e crianção de cada um. Um inseto observado servia de tema para uma aula e o próprio texto dos alunos era divulgado como material. Nasceu da observação da falta de interesse dos alunos pelo texto escolar e da grande participação dos mesmos em temas da sociedade e da vida ao seu redor. O professor é um orientador, usa seu conhecimento como instrumento de mediação, é o amigo que aprende junto com seus alunos. A aprendizagem se dá por experimentos, ou seja, a criança vai dando seus passos até acertar. Apesar de pouco conhecido, em minha opinião, é de grande valia na prática pedagogia... saber observar o aluno, perceber seus interesses, permitir que esses interessem façam parte da vivencia escolar. Tudo isso é muito usado em sala de aula, muitos professores trabalham nessa totalidade mesmo sem saber que seus princípios vieram de Freinet.

Waldorf : Na Escola Waldorf cada idade tem suas necessidades especiais, e trabalham muito rigidamente essas fases. No primeiro período por imitação, dos 7 aos 14 por meio da vivência de sentimentos, emoções e estética, dos 14 ao 21 a enfase se dá na ética, tornando-se cognitiva. Procura um equilíbrio entre os trabalhos artísticos, acadêmicos e práticos, educando a criança como um todo, envolvendo a emoção, o físico e o cérebro. O professor é um profundo conhecedor do ser humano, deve agir com amor e basear-se nesse sentimento ao construir sua relação com os alunos, deve ser criativo e afetivo.

Inteligencias Múltiplas: A inteligencia não é mais apenas a capacidade de entender alguma coisa, é também a criatividade, a compreensão. Não se trabalha mais apenas com a lógica matemática e com a linguística, mas também com as inteligências espaciais, musicais, corporal-sinestésicas, naturalista, intrapessoal, interpessoal e existencial. A criança passa a ser vista em sua totalidade, e seus talentos ou habilidades antes ignoradas pela escola passam a ser estimuladas. o professor deve abandonar o conceito unitário de inteligencia e passar a ver-se como um estimulador de talentos.

Método Tradicional : O aprendizado se dá de forma mecânica e repetitiva e o professor é autoridade absoluta na relação de aprendizado, ele expõe seu conhecimento por meio de textos ou de forma verbal e cabe ao aluno assimilar o que foi exposto. O conhecimento e os valores sociais são tidos como verdade absoluta e repassado aos alunos no decorrer do tempo.

Jogos pedagógicos

Caixinha de surpresas


COMO BRINCAR

Escreva em pequenos pedaços de papéis várias tarefas engraçadas e desafiadoras, adequadas à faixa etária dos participantes – por exemplo, “pule em uma perna só”, “faça a careta mais feia que você já fez na sua vida” ou “imite a sua mãe quando ela fica brava” – e coloque-os em uma caixinha. 

Os participantes devem sentar em roda e passar a caixinha de mão em mão enquanto toca uma música.

No momento em que a música parar, quem estiver com a caixa nas mãos retira um papel e cumpre a tarefa descrita. A brincadeira continua até terminarem os papéis. 

Dica: escreva nos papéis uma charada e uma tarefa. Só cumprirá a tarefa quem não acertar a charada. 


Caça ao Tesouro

COMO BRINCAR


Dentro de uma área pré-definida espalhe as pistas anotadas em um papel, sendo que cada pista traga uma informação que leve a outra pista, sendo que a última levará ao tesouro. Os jogadores recebem uma pista inicial para começar a caçada. Adapte as pistas de acordo com a idade dos participantes, com jogadores mais jovens faça pistas mais óbvias já para os mais experientes aumente a dificuldade. 

A graça do jogo está justamente nas pistas que podem trazer charadas, enigmas, anagramas, cruzadinhas, caça-palavras, frases incompletas. Lembrando que a solução sempre levará à outra pista. 

Com um número grande de jogadores divida-os em equipes em uma competição. Nesse caso, use as fitas coloridas para diferenciar as pistas de cada equipe. Se as idades dos participantes divergirem muito, faça rotas diferentes que levem ao mesmo tesouro e adapte a dificuldade das pistas para a idade de cada integrante.

http://educadoracristinasouza.blogspot.com.br/search/label/jogos%20pedag%C3%B3gicos



Textos para reuniões pedagógicas e Pais e Mestres.

O CEGO E A PAREDE- texto para reuniões

Dois homens, ambos gravemente doentes, estavam no mesmo quarto de hospital. Um deles podia sentar-se na sua cama durante uma hora, todas as tardes, para que os fluidos circulassem nos pulmões. Sua cama estava junto da única janela do quarto. O outro homem tinha de ficar sempre deitado de costas.
Os homens conversavam horas a fio. Falavam das suas mulheres e famílias, das suas casas, dos seus empregos, onde tinham passado as férias... E todas as tardes, quando o homem da cama perto da janela se sentava, passava a descrever ao seu companheiro todas as coisas que conseguia ver do lado de fora.
O homem da cama do lado vivia à espera desses períodos de uma hora, pois o seu mundo era alargado e animado por toda a atividade e cores do mundo de fora da janela, a qual dava para um parque com um lindo lago. Patos e cisnes chapinhavam na água enquanto as crianças brincavam com os seus barquinhos. Jovens namorados caminhavam de braços dados por entre as flores de todas as cores do arco-íris. Árvores velhas e enormes acariciavam a paisagem e uma tênue vista da silhueta da cidade podia ser vista no horizonte. Enquanto o homem da cama perto da janela descrevia isto tudo com extraordinários pormenores, o homem no outro lado do quarto fechava os olhos e imaginava a pitoresca cena.
Um dia, o homem perto da janela descreveu um desfile que por ali passava. Embora o outro homem não conseguisse ouvir a banda, conseguia vê-la e ouvi-la na sua mente, enquanto o outro a retratava através de palavras bastante descritivas.
Dias e semanas se passaram. Uma manhã, a enfermeira chegou ao quarto trazendo água para o banho dos dois e encontrou sem vida o corpo do homem perto da janela, que falecera calmamente enquanto dormia. Ela ficou muito triste e chamou os funcionários do hospital para levarem o corpo.
Logo que lhe pareceu apropriado, o outro homem perguntou se podia ser colocado na cama perto da janela. A enfermeira disse que sim, e fez a troca. Depois de se certificar de que o homem estava bem instalado, a enfermeira deixou o quarto. Lentamente, e cheio de dores, o pobre homem então ergueu-se, apoiado nos cotovelos, e olhou para o lado de fora da janela... que dava, afinal, para uma enorme parede de tijolo!
Então o homem perguntou à enfermeira:
- O que teria levado o meu falecido companheiro a descrever-me coisas tão maravilhosas do lado de fora, se tudo o que ele via eram tijolos?
A enfermeira respondeu:
- Meu bom homem, nem sequer tijolos ele via. Ele era cego. Talvez estivesse apenas querendo infundir-lhe coragem... 


A escola



A Escola era como um pequeno país, com pessoas simpáticas e antipáticas, pacientes e impacientes, generosas e egoístas, bendizentes e maldizentes, que trabalhavam juntas e juntas se construíam e desgastavam.
Disse que a Escola era como um país. E era. Tinha regras que se cumpriam e outras que não se cumpriam. Tinha governantes que eram eleitos democraticamente e governavam. Tinha governantes que, democraticamente, exerciam o seu direito de pôr, opor e dispor, conforme a influência dos seus líderes ou sensibilidades. Possuía as zonas distintas dos grupos, as pequenas capelas da oposição, os círculos presidencialistas e as largas faixas dos neutros. Em resumo: tinha um corpo docente de uma centena de indivíduos, exercendo uma das profissões mais gratificantes e esgotantes do mundo.
Por isso, quem tenha a triste ideia de pensar que levar uma escola para a frente é tarefa fácil, é porque conhece muito pouco da natureza humana e das suas fraquezas!
Fazer com que, dia após dia, uma população de, aproximadamente, mil almas, conviva em paz e sossego, recebendo cada um o que lhe é devido, desde comida a respeito, é uma tarefa que requer, por vezes, virtudes gigantes que não possuímos. Porque numa escola acontece de tudo. Uma escola não é um edifício com muitas salas onde os meninos entram a toque de campainha, recebem ensinamentos e tornam a sair. Para começar, as campainhas, de vez em quando, não tocam e então, gera-se um crescendo de gritos e assobios que, ao rolar pelos corredores, leva às portas da loucura os mais nervosos.
Uma escola faz-se todos os dias com muita Bondade e Firmeza. Fazem-na todos os que nela trabalham. Sem nenhuma excepção. E quando alguém falha (e todos os dias falham sempre alguns), as faltas vêm ao de cima como nódoas de azeite e ficam à vista de quem sabe entender. O pior é que, uma vez toleradas, se pensam aceites e se instalam de vez. Depois, como um vício, só são extirpadas com lutas penosas e o sofrimento daqueles que atacam e de quem se defende. E nem toda a gente, devemos sabê-lo, nasceu campeã de causas perdidas!
Uma escola é também um lugar onde é preciso saber, e depressa, o que se faz quando:
se partem braços
se tomam drogas
se roubam objectos
se cortam veias
se atropelam alunos
se instauram processos
se anavalham rivais
se apalpam garotas.
É o lugar onde os encarregados de educação vêm:
desabafar
perguntar
pedir
exigir
gritar
ofender
ameaçar...e, por vezes, bater!

É o sítio onde mães de famílias respeitadas são desrespeitadas até à neurose, à raiva e ao pranto, só porque não possuem as doses exactas de autoridade e ternura que despertam respeito nesta seiva a ferver.
Uma escola é também um lugar cheio de explosões de sons agressivos, onde as dores de cabeça serão enxaquecas, os aborrecimentos se transformam em depressões e as depressões em psicoses.
Ah!, mas é também um lugar maravilhoso, onde os olhos de uma criança, de repente, se acendem e aquecem quem vê. É o lugar onde as lágrimas podem ocultar uma imensa alegria e um sorriso tenso, um drama sombrio.
É o país do Ontem, do Hoje e do Amanhã, onde os professores apelam incessantemente às fontes da paciência, em nome dos meninos que eles foram, e onde semeiam, sem saber se o joio vencerá o trigo ou se a colheita será farta ou não.
É o Reino dos Poetas, dos Homens-Meninos e daqueles que ouvem, no centro da alma, o que diz o silêncio da criança que olha.
É um país, sim, e um país singular, porque aí se exercem, a todas as horas, persistentemente, o Amor e a Paz. E isso é difícil: não nascemos anjos.


(Maria Lucília Bonacho - O Futuro está a estudar)

ROTINA NA AULA SOCIOCONSTRUTIVISTA

1. Leitura compartilhada - O professor lê todos os dias para os alunos, vários tipos de textos como: notícias, contos, poesias, histórias, fábulas, etc.
Lê por prazer, sem cobrar atividades nenhuma após esta leitura.

Objetivos: Professor enquanto modelo de leitor. Desenvolver no aluno o prazer pela leitura.


2. Roda de conversa - Professor e alunos conversam sobre assuntos variados.

Objetivos: Desenvolver no aluno a competência/oralidade. Falar o que pensa em grupos diversos, ouvir e respeitar as falas e pensamento de outras pessoas, dialogando, trocando, sendo crítico, etc.
Pode-se propor ao final o registro num texto coletivo do assunto debatido. O texto deve ser curto ( de preferência um parágrafo).
Sugestão: Criar caixas na sala com temas variados e neste momento, um destes temas, uma notícia, por exemplo, é sorteada.

3. Agenda - Atividade de cópia de texto com função social na língua (letramento)

Objetivos: Desenvolver técnicas de escrita (escrever da esquerda para a direita na linha, com capricho, etc.), além de registro diário das atividades realizadas durante a aula para acompanhamento dos pais.

4. Atividades de leitura - Esta atividade e imprescindível para a alfabetização. Todos os dias os alunos deverão desenvolvê-la. Lembre-se o bom escritor é antes um bom leitor. Deve ser realizada preferencialmente com textos que já sejam do domínio dos alunos que ainda não sabem ler convencionalmente.

Objetivos: Ler quando ainda não sabe ler (convencionalmente). Ajustar o falado ao escrito. Desenvolver a leitura.

Atividades de leitura: Leitura de ajuste, localizar palavras no texto (iniciar com substantivos) Ordenação de textos (frases, palavras), palavras cruzadas, caça. - palavras, adivinhas, localização de palavras nos textos, roda de leitura, roda de poesia, empréstimo de livros, projetos de leitura, etc.
É fundamental que intervenções tais como o trabalho com a letra inicial e final das palavras sejam feitas constantemente.


5. Atividades de escrita - Só se aprende ler, lendo e só se aprende a escrever, escrevendo. Copia é uma coisa, produção de escrita é outra. Na atividade de escrita, a criança escreve do jeito que ela sabe (hipótese de escrita) e o professor faz intervenções necessárias em relação à escrita, direto com o aluno.

Objetivos: Avançar na reflexão da Língua. Resolver a letra a ser usada (qualidade de letra), quantas letras usar (quantidade de letras), escrever textos com sentido (inicio, meio e fim), revisar ortografia e gramática, etc.

Atividades de escrita: Propor atividades de escrita com o alfabeto móvel completar textos (lacunas no início ou no final da frase), produção escrita de textos individuais e coletivos (listas, histórias, contos, etc.), reescrita de texto que se sabe de cor, revisão de textos, palavras cruzadas (sem banco de palavras), etc.

6. Atividade móvel - Este espaço é para que cada professor trabalhe de acordo com sua turma, jogos matemáticos, sala de leitura; Ciências, Estudos Sociais, Recreação e Artes.
É importante lembrar que nosso dia-a-dia escola, devemos estar desenvolvendo atividades de caráter interdisciplinar e transdisciplinar.

7. Atividade de casa - A atividade de casa é alvo de dúvidas e críticas por parte dos pais e dos professores (ou porque não tem "dever de casa" ou porque tem “dever de casa” demais ou porque “os alunos não fazem o dever”, etc.). O ideal é que a atividade de casa, planejada com antecedência, seja um desafio interessante, difícil, mas possível, que o aluno possa resolver sozinho.

Objetivo: Criar o hábito de estudar fora da escola, desenvolver a autonomia e a auto-aprendizagem.

Atividades de casa - Cruzadinha, caça-palavras, empréstimo de livros (6◦ feira trazer na 2◦ feira), leitura de textos e posterior ilustração, coletar rótulos, ler algo interessante e trazer para sala de aula, coletar materiais de sucata, observar fenômenos da natureza para posterior relato, pesquisas orais e escritas, etc.

PROJETO FOLIANDO NO CARNAVAL



Publico Alvo: Comunidade escolar
Duração: data
Início: data

JUSTIFICATIVA:
Este projeto se justifica a partir da constatação de que tanto os alunos, quanto os professores desta UE, estavam necessitando de algo que os estimulassem na aplicação de atividades motivadoras que os envolvessem prazerosamente. Aproveitando o período de carnaval, a Sala de Leitura elaborou este projeto, com o fim de resgatar a história e a cultura tão ricas que envolvem os folguedos carnavalescos.
Assim, respeitando a individualidade e religiosidade da comunidade, preparamos um grande baile de carnaval, com o objetivo de agitar a comunidade escolar, motivando-os e incentivando-os a participa-rem ativamente dos preparativos da nossa festa carnavalesca.

OBJETIVOS:
• Despertar no aluno o interesse e a curiosidade em relação às Folias de Carnaval;
• Resgatar culturas e tradições esquecidas para os mais velhos e desconhecidas para os mais novos;
• Levar o aluno a comparar o comportamento dos foliões do carnaval do passado e do presente.

RECURSOS:
• CDS com músicas carnavalescas;
• Pesquisas na Internet; (Origem do carnaval);
• Dicas retiradas do RJ TV.

ESTRATÉGIAS:
• Jornais e revistas coloridas;
• Garrafas Pet;
• Copos descartáveis;
• Latinhas de alumínio;
• Papéis coloridos, ofício, pedrinhas, grãos de feijão, arroz, canudinhos.

DESENVOLVIMENTO:
A idéia do projeto de carnaval foi levada à direção e aos professores, sendo aceita por todos sem restrições. Começamos então, a por em prática a través de planejamento, o que cada turma iría apresentar no dia marcado para o nosso Baile de Carnaval.
Começamos as atividades, apresentando o carnaval às turmas sob forma de pesquisa, trabalhos em grupos na confecção de materiais usados nas folias de carnaval.
As marchinhas carnavalescas foram selecionadas e distribuídas nas turmas para serem trabalhadas como atividades em sala de aula, cantadas e na construção de livros e cartazes para exposição.
Organizamos vários Blocos carnavalescos, de acordo com a música ensaiada na sala de aula, para concluir o nosso trabalho.
Músicas selecionadas por blocos:
Mamãe Eu Quero 1ª Série
Se a Canoa não Virar 2ª Série
Me dá um Dinheiro Aí 3ª Série
Índio Quer Apito 3ª Série
Jardineira 2ª Série
A Lambreta 2ª Série
Ô Que Calor 4ª Série
Bandeira Branca 3ª Série

CONCLUSÃO:
Este Projeto, foi concluído no dia 16 de fevereiro de 07, com a organização de exposição dos trabalhos realizados pelos alunos em sala de aula:
Livros temáticos;
Cartazes;
Fantasias.
Fechando toda a programação com desfile dos blocos carnavalesco e um baile de carnaval, onde todos nos divertimos muito.
A festa foi maravilhosa. O resultado estava estampado no sorriso de satisfação de todos os presentes na escola e participantes deste evento experimental.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Trabalhando com Projetos



globalização, a Internet e o avanço científico e tecnológico impõem uma ampla reflexão sobre o relacionamento conhecedor/conhecimento envolvendo não apenas a natureza e quantidade das informações disponíveis mas, fundamentalmente, os processos de geração e a apropriação do conhecimento.



Reconhecendo as limitações dos métodos tradicionais de ensino e da estrura curricular, ainda fundamentada em moldes fordistas, que não acompanham a rapidez das transformações sociais, e considerando as revolucionárias contribuições das novas tecnologias da informação para a apropriação do conhecimento, tal reflexão levará, certamente, a uma mudança do eixo ensino-aprendizagem deslocando o aprendiz para o centro do processo. O aprendiz deve assumir a responsabilidade pela obtenção de seu próprio conhecimento.



Como mudança de paradigma, algumas propostas devem ser consideradas: projetos de ensino (métodos de projetos), projetos de trabalho (aprendizagem por projetos), projetos-web (webquest), etc:



Os Projetos de Trabalho (Veja a entrevista com Hernández) permitem ao educador ultrapassar os limites do ensino por simples transmissão de conhecimentos, transferindo a responsabilidade do processo de construção do saber ao próprio aluno. É o aluno que assume o controle sobre sua aprendizagem, ao professor cabe a função de coordenar e articular a interação entre teoria e prática, entre o projeto político pedagógico da escola e a perspectiva desenhada pelo aluno.



A aprendizagem por projetos é uma atualização do “método de projetos” formulado porWilliam H. Kilpatrick (1918) a partir das idéias de John Dewey.



“O termo Projeto tem sido quase uma palavra de ordem, no cotidiano escolar, porém, temos percebido que falta um pouco mais de reflexão a respeito dessa metodologia de trabalho. Propomos neste artigo refletir sobre este tema tão difundido sobre essa organização curricular na escola. Associando a idéia de mudança da postura didático-metodológica, pretendemos assim articular a idéia de escola ao nosso mundo globalizado, na tentativa de proporcionar aos educadores (e estudantes) essa colaboração que possa auxiliá-los a esclarecer um pouco mais sobre o assunto...Não há um consenso único sobre projeto como método de ensino ou como estratégia pedagógica. Este assunto, assim como todos os assuntos que partem dos conhecimentos das humanidades estão e estarão em constantes reflexões e construções, pois nós também estamos sendo construídos como sujeitos sociais e históricos a cada segundo...” A Banalização Do Termo “Projeto” No Cotidiano Escolar: Clarisse Massa e Andréia Massa




"Com a difusão da transdisciplinaridade na Educação, o Método de Projetos vem se destacando como o que melhor responde aos requerimentos dessa visão. No entanto, o seu uso adequado requer um marco conceitual (re)significado pelo professor que adota tal método. Esse método divulgado no Brasil pela Escola Nova tem sido (re)interpretado e também utilizado por docentes que se pautam por outros referenciais, como, por exemplo, os da Pedagogia Crítica. Nesse ressurgimento do interesse por esse método, também se percebe a abordagem simplista que omite a teoria pedagógica que o acompanha, passando-se a direcioná-lo pelo senso comum o que leva à reprodução do sistema social."Pedagogia ou Método de Projetos? Akiko Santos



“... Os professores que trabalham com projetos usando computador e propõem projetos para os alunos executarem estão praticando o ensino por projetos, uma forma equivocada de achar que estão trabalhando com projetos de aprendizagem. Quando um professor elabora um projeto para ser executado pelos alunos este não pode ser considerado dos alunos, mas, sim, do professor...A aprendizagem por projetos deve ser uma oportunidade para que os alunos possam pensar e julgar por si, desenvolvendo o pensamento, a autonomia e a criatividade..." Aprender por Projetos, Formar Educadores:Pedro Ferreira de Andrade: Apresentação (ppt) ... Texto completo



“... Os projetos se constituem em planos de trabalho e em um conjunto de tarefas que podem proporcionar uma aprendizagem em tempo real e diversificada. Além de favorecer a construção da autonomia e da autodisciplina, o trabalho com projetos pode tornar o processo de aprendizagem mais dinâmico, significativo e interessante para o aprendiz, deixando de existir a imposição dos conteúdos de maneira autoritária. A partir da escolha de um tema, o aprendiz realiza pesquisas, investiga, registra dados, formula hipóteses, tornando-se sujeito do seu próprio conhecimento...” Pedagogia de Projetos: Jacqueline D. Simões



“Os Projetos de Trabalho contribuem para uma (re)significação dos espaços de aprendizagem de tal forma que eles se voltem para a formação de sujeitos ativos, reflexivos, atuantes e participantes. (Hernandez, 1998)" Pedagogia de Projetos














Os projetos desenvolvidos pelos alunos na busca e construção do conhecimento pressupõem metodologias específicas: perguntas, observações, hipóteses, verificações experimentais e deduções para alcançar a solução dos problemas e dos questionamentos.Veja a postagem: método científico




http://vicenteoficina.blogspot.com.br/2007/12/trabalhando-com-projetos-globalizao_04.html

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

MOOC – educação para todos?



Você já ouviu falar ou leu algo sobre MOOC? Até pouco tempo eu só ouvia falar, mas o tema tem tomado uma proporção muito grande e começa a surgir em várias searas, especialmente no que tange à educação formal nas universidades mundo afora. Para melhor contextualizar o tema, trago algumas informações básicas sobre ele:

MOOC – Massive Open Online Course 

Na tradução mais literal possível, trata-se de um curso online aberto para quem quiser na rede, sem pré-requisitos de inscrição, com conteúdos diversos disponíveis para acesso e que requer a interação constante dos alunos na construção desse conhecimento compartilhado.

A lógica fundamental de um MOOC está exatamente nessa interatividade, que visa a apropriação e reprodução de conteúdos, sempre agregando mais informações e sentidos, tudo isso numa lógica de constante compartilhamento em rede, nos mais variados tipos de mídias como áudios, vídeos, podcasts, animações, games e outros formatos. E você pode perguntar: E como fica a participação dos professores? Como é feita a seleção das temáticas por parte dos alunos?

Essa é a inovação que traz o MOOC. Ele propõe a inversão na lógica da organização de uma grade de conteúdos e deixa para o aluno escolher o que quer acessar e quando quer fazer isso. Isso significa que o MOOC funciona também como um depositório de conteúdos em uma estrutura mais simples e que os professores passam a ter uma função diferente, já que o aluno tem mais autonomia.
O video abaixo traz uma conceituação interessante e simples sobre o assunto: 




Alguns sites tidos como excelentes referências e fontes de MOOC’s são Coursera,Udacity e Canvas Network, que reunem cursos livres de várias universidades do mundo, ministrados por especialistas renomados, todos com essa dinâmica da interação em foruns, blogs e outros canais que proporcionam a “digestão” dos conhecimentos e seu compartilhamento em rede. O New York Times de 17 de julho desse ano traz uma excelente reportagem sobre isso:
 
 
Dito isso, pergunto: até onde podemos considerar que um MOOC possa ser aplicável para uma empresa, no seu trato com a educação corporativa?

Para tentar responder a essa pergunta, quero fazer algumas considerações que me intrigam:

- Sabemos que, tanto nas escolas como nas empresas, especialmente no Brasil, a cultura educacional ainda está muito ligada ao eixo pedagógico tradicional, seja ele centrado ou referenciado no professor ou no multiplicador de treinamento. O fato de não haver essa figura disponível todo o tempo em que se tem a exposição àquele conhecimento provavelmente vai gerar uma sensação de falta de referência e orientação. Essa mudança de postura frente à inexistência de um guia é algo que dificilmente acontecerá na velocidade em que os MOOC’s são lançados;

- Outro fator importante identificado pelas bandas de cá, é a dificuldade que as empresas tem em oferecer uma estrutura para e-learning, por exemplo, com atores definidos, agravada pelo baixo domínio da informática por parte de muitos colaboradores. Ou seja, só nesse tópico temos dois desafios: quebrar um modelo de estrutura já usualmente difundido e aplicado e, simultaneamente, investir pesado na capacitação das pessoas quanto ao uso de computadores e, principalmente, das redes conectadas;

- Um terceiro fator que me preocupa e que remonta ao primeiro é o fato de não ser possível haver uma moderação de qualidade quanto a um possível percurso formativo dentro da temática, já que são milhares de pessoas reunidas e todas consumindo e opinando simultaneamente dentro de um mesmo ambiente, gerando, portanto, diversas linhas de pensamento possíveis sobre um mesmo assunto. Isso é interessante do ponto de vista da diversidade de experiências, mas é preocupante quando pensamos na questão das distorções equivocadas, que podem gerar apropriações desastrosas de um conhecimento.

Por ser uma temática ainda pouco discutida nas empresas, acredito que esse post tem mesmo a função de incitar a discussão e troca de opiniões e informações sobre ela, reproduzindo, inclusive, a função dos próprios MOOC’s. Para mim, pode ser que estes se tornem, em breve, mais uma moda nas empresas, mas prevejo também muita dificuldade em formatar uma experiência aplicável ao cenário corporativo.

O que vejo de positivo nos MOOC’s está exatamente na sua essência, que é o uso das redes tecnológicas para integrar pessoas em função do conhecimento. Acho que essa é uma tendência que já começa a tomar corpo também nas empresas, com o uso de plataformas de tecnologia e redes interativas. E para os profissionais, os MOOC’s já são sim uma excelente fonte de atualização e de acesso aos conhecimentos provenientes das mais renomadas universidades, o que, na prática, já representa também um avanço em termos de desenvolvimento profissional.

Mais uma vez, acredito que, apesar do ferramental tecnológico e das iniciativas, sejam elas originadas nas universidades, governos ou empresas privadas, o que realmente vai imperar é a cultura da educação. Se o indivíduo não é despertado para esse valor, não há no mundo MOOC ou professor que o ensine.

Agora é sua vez! Lendo esse breve post, o que lhe vem à mente? O que mais você pode acrescentar sobre os MOOC’s?

Comente!

Até o próximo!
Ubirajara Neiva
Gestor de Educação Corporativa